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Exposição solar

Como reconhecer, tratar e prevenir a pele danificada pelo sol

Tempo de leitura : 12 min

Quais são os sinais de pele danificada pelo sol?

 

 

Aridez

 

Quando a pele é exposta ao sol sem proteção, um dos primeiros efeitos imediatos é que ela resseque. Isto acontece com todos os tipos de pele, embora a pele já seca e desidratada seja a mais afetada. Os raios UV e o calor aumentam a Perda de Água Transepidérmica (TEWL)¹ e alteram o filme hidrolipídico que protege a pele. A barreira cutânea deixa de ser tão eficaz², tornando a pele mais vulnerável a agressões externas. Fica mais opaca, mais áspera e mais reativa. As rugas tornam-se mais visíveis.

 

Mulher a olhar para o sol

Queimadura solar

 

A queimadura solar ocorre quando a pele é superexposta aos raios UV³. A pele fica vermelha, quente e por vezes enrugada à medida que seca. Podem surgir bolhas cheias de líquido. Estes sinais externos indicam que a pele foi queimada (primeiro ou segundo grau) pelos raios solares. Para além dos sinais visíveis de pele danificada pelo sol, as queimaduras solares também podem causar danos celulares com consequências potencialmente graves.

 

  1. A quantidade de radiação UV necessária para causar queimaduras varia de pessoa para pessoa, dependendo do tipo de pele, da intensidade da radiação e do tempo de exposição³.
  2. As queimaduras solares podem surgir apenas uma hora após a exposição inicial e durar até 3 dias³. A pele danificada pelo sol descama após vários dias e pode permanecer sensível enquanto a camada superior da pele se regenera.
  3. Queimaduras solares regulares durante a infância podem aumentar o risco de cancro de pele mais tarde na vida³. Os raios UVB, responsáveis pelas queimaduras solares, alteram insidiosamente o DNA das células da pele⁴, e este dano celular invisível pode contribuir para o desenvolvimento de cancro de pele a longo prazo.

Fotoenvelhecimento

 

O envelhecimento da pele induzido pelo sol é responsável por 80% de todo o envelhecimento cutâneo⁵. Fotoenvelhecimento é o termo médico para o envelhecimento prematuro acelerado da pele causado pela exposição à radiação solar, incluindo raios UVA e UVB. Os efeitos são os mesmos, quer estejas exposto a UV natural ou artificial, por exemplo, num salão de bronzeamento.

 

  1. Ao contrário do envelhecimento natural da pele, o fotoenvelhecimento não está relacionado com a genética ou a idade.
  2. Os efeitos dependem diretamente da quantidade de radiação a que a pele é exposta ao longo dos anos.
  3. Os sinais de fotoenvelhecimento aparecem principalmente nas áreas mais expostas ao sol, incluindo rosto, pescoço, decote, dorso das mãos, braços e pernas.

 

Alterações vasculares e pigmentares

 

Outros sinais de pele danificada pelo sol incluem:

  • Os raios UV podem danificar os vasos sanguíneos e aumentar o risco de vasinhos, ou telangiectasias⁶, que resultam da dilatação permanente de pequenos vasos sanguíneos formando uma rede azul ou vermelha na superfície da pele.
  • Com o tempo, a exposição repetida aos raios UV pode interromper a produção de melanina, levando ao aparecimento de marcas de pigmentação⁷, incluindo manchas, melasma, sardas, lentigos (manchas hepáticas) e manchas senis. A cor da pele torna-se irregular, muitas vezes com áreas mais claras nos braços, pernas ou dorso das mãos.

 

Textura e elasticidade da pele

 

A radiação solar aumenta o número de radicais livres, responsáveis pelo stress oxidativo que acelera o envelhecimento da pele. Quando penetram na pele, os raios UV quebram as fibras de colagénio e alteram a produção de elastina⁸. A pele danificada pelo sol muda, portanto, de textura e perde elasticidade, com flacidez cada vez mais visível.

 

Linhas, rugas e lesões

 

As rugas e linhas são um dos efeitos mais visíveis do fotoenvelhecimento⁹. Isto acontece porque a pele seca e a qualidade do colagénio e da elastina se degradam após exposição repetida à luz UV, infravermelha e visível. A epiderme torna-se mais fina e frágil. A pele danificada pelo sol é menos flexível e pode rachar. Com o tempo, as rugas formam-se e tornam-se mais profundas.

 

Danos ao DNA e aumento do risco de cancro

 

Os danos causados pelo sol podem ir muito além do fotoenvelhecimento. Os raios UVA danificam os olhos, o DNA da pele e contribuem para o cancro de pele, em particular o melanoma. A aplicação de proteção solar é, portanto, essencial em todas as circunstâncias, ao longo de todo o ano.

 

Como a exposição ao sol danifica a pele?

 

A radiação UVA desempenha o papel mais importante no fotoenvelhecimento.

 

  • Ao penetrar profundamente na derme, os raios UVA aumentam a produção de radicais livres responsáveis pelo stress oxidativo e pelos danos celulares.
  • A estrutura das células e dos tecidos conjuntivos é alterada, as fibras de colagénio são quebradas e a produção de elastina é afetada. A pele perde firmeza e começam a surgir linhas e rugas⁷.
  • O aumento do stress oxidativo pode também contribuir para algumas formas de cancro de pele.

Os raios UVB têm efeitos de curto e longo prazo na pele.

  • A curto prazo, podem causar queimaduras solares.
  • A longo prazo, alteram a estrutura do DNA das células da pele, aumentando o risco de desenvolver cancro¹⁰. Também podem danificar os olhos, elevando o risco de cataratas.

Os raios infravermelhos são invisíveis, mas criam uma sensação de calor na pele.

 

Podem penetrar parcialmente na pele e terefeitos negativos quando combinados com os raios UV, incluindo:

 

  • Desidratação
  • Inflamação
  • Danos celulares devido ao aumento do stress oxidativo¹¹
  • Quebra de colagénio e elastina¹¹

A luz visível também danifica a pele.

 

A luz visível de alta energia (HEV) pode atingir a derme e causar:

  • Aumento da produção de radicais livres¹² e maior stress oxidativo

  • Hiperpigmentação⁷, incluindo melasma

Quem corre maior risco de danos na pele induzidos pelo sol?

 

Não somos todos iguais quando se trata dos riscos da exposição solar. Diversos fatores podem influenciar a forma como o teu corpo reage ao sol e a tua capacidade de te defenderes da radiação.

 

Mulher na luz do sol

Características genéticas e físicas

  • Ter pele mais clara, olhos azuis ou verdes e cabelo ruivo, louro ou castanho-claro aumenta o risco de queimaduras solares.

  • Ter pele mais escura e mate aumenta o risco de desenvolver hiperpigmentação.

  • Ter muitas pintas e sardas costuma significar que a tua pele é mais sensível ao sol.

     

     

Histórico médico pessoal e familiar

  • Se alguém na tua família teve cancro de pele, sobretudo melanoma, isso representa um fator de risco adicional para ti.

     

     

Fatores ambientais e de estilo de vida

  • Viver ou passar férias em locais muito ensolarados, especialmente em altitude.

  • Alternar longos períodos em espaços fechados com exposições solares repentinas e intensas durante vários dias, como acontece muitas vezes nas férias.

  • Passar muito tempo ao ar livre durante a infância ou por motivos profissionais — profissões de risco acrescido incluem agricultores e trabalhadores agrícolas, pilotos, motoristas de camião e jardineiros.

  • Ir regularmente a solários.

Condições de saúde

 

Algumas patologias e condições podem tornar a tua pele mais sensível ao sol:

  • Doenças autoimunes, como o lúpus, e condições que enfraquecem o sistema imunitário, como o VIH.

  • Transplantes.

  • Medicamentos que reduzem a resposta imune e são usados para tratar condições como artrite, asma, artrite reumatoide, psoríase, doença inflamatória intestinal e cancro. Entre estes estão os corticosteróides, biológicos, anticorpos monoclonais e inibidores da calcineurina.

  • Certos antibióticos, isotretinoína para a acne, antidepressivos, antifúngicos, neurolépticos e alguns tratamentos para o cancro e para a diabetes.

O que devo fazer se tiver a pele danificada pelo sol?

 

Se reparares em sinais de danos causados pelo sol, é importante agir rapidamente. A abordagem certa vai depender dos sintomas.

 

Costas queimadas de sol

A minha pele fica seca depois da exposição aos raios UV

 

A primeira coisa a fazer é hidratar bem a pele, aplicando um hidratante formulado com humectantes (que atraem água) e emolientes (que suavizam a pele) várias vezes ao dia. Isto vai aumentar o teor de água, nutrir a pele e ajudar a recuperar a hidratação, a elasticidade e o conforto, além de reforçar a barreira cutânea.

 

Recomendações:

  • Evita ingredientes que acelerem a renovação celular, como retinol, AHA e BHA

  • Bebe bastante água

  • Reduz o tempo de banhos e duches, porque podem secar ainda mais a pele

 

 

Tenho queimaduras solares dolorosas depois de estar ao sol

 

Na maioria das situações, uma queimadura solar corresponde a uma queimadura de primeiro grau, afectando apenas a camada mais externa da pele.
Se a pele desenvolver bolhas, pode tratar-se de uma queimadura de segundo grau — nesse caso, deves procurar orientação médica.

 

O que fazer:

  • Vai imediatamente para a sombra e bebe muita água

  • Arrefece a zona afetada com água fria ou à temperatura ambiente, ou usa compressas húmidas (sem sabão e sem gelo)

  • Se tiveres febre alta, mal-estar geral ou dor de cabeça intensa, consulta um médico quanto antes

  • Toma um analgésico, se necessário

  • Aplica um produto hidratante pós-sol ou um creme reparador (no caso de queimaduras mais graves)

  • Mantém a área limpa e acompanha qualquer alteração, incluindo formação de bolhas, para evitar infeções

 

 

Tenho sinais de fotoenvelhecimento após exposição crónica aos raios UV

 

Existem diferentes abordagens e procedimentos para reduzir os sinais de fotoenvelhecimento e de pele danificada pelo sol, incluindo rugas, flacidez e marcas de pigmentação. O teu médico ou dermatologista pode ajudar-te a escolher a estratégia mais adequada.

 

 

  • Marcas e hiperpigmentação: luz intensa pulsada
  • Flacidez: preenchimentos ou botox 
  • Vasos sanguíneos dilatados: luz intensa pulsada

  • Marcas e hiperpigmentação: resurfacing da pele a laser
  • Flacidez: ultrassom 
  • Vasos sanguíneos dilatados: laser

  • Marcas e hiperpigmentação: peelings químicos, microdermoabrasão 
  • Flacidez: Radiofrequência

  • Marcas e hiperpigmentação: Retinóides 
  • Flacidez: Laser 

  • Marcas e hiperpigmentação: Criocirurgia 
  • Flacidez: Facelift
Photoderm XDEFENSE ULTRA-FLUI SPF50+

Como posso prevenir danos causados pelo sol na minha pele?

 

Aqui estão algumas dicas práticas para te ajudar a prevenir o fotoenvelhecimento e evitar danos causados pelo sol.

 

Usa protetor solar de amplo espectro todos os dias

 

Agora que os cientistas compreendem melhor os efeitos do sol na pele, recomendam o uso diário de proteção solar em todas as áreas expostas, mesmo quando está nublado ou durante o inverno. Isto é especialmente importante se passas muito tempo ao ar livre.

  • O sol tem um efeito cumulativo ao longo do tempo. Quanto mais a pele é exposta à radiação solar, mais enfraquecidos ficam os seus mecanismos naturais de defesa e reparação. O DNA danificado pode não recuperar totalmente, aumentando gradualmente o risco de cancro de pele. Para reduzir este impacto, é essencial aplicar proteção solar diariamente.
  • O PHOTODERM XDEFENSE ULTRA-FLUID SPF50+ INVISIBLE oferece proteção de amplo espectro contra raios UVA longos e curtos, UVB, infravermelhos e luz visível. 
  • Desenvolvido pela BIODERMA, este é também o primeiro protetor solar detox para proteção celular¹³, que considera a poluição do ar como um fator agravante durante a exposição solar. Tal como os raios UV, a poluição interna e externa aumenta o stress oxidativo, acelerando o fotoenvelhecimento.
  • O PHOTODERM XDEFENSE ULTRA-FLUID SPF50+ com cor está disponível em quatro tonalidades e pode ser usado em substituição da tua base habitual ou maquilhagem de base.

Usa óculos de sol

 

Além de causarem danos na pele, os raios UVA e UVB podem danificar a córnea, o cristalino e até a retina, provocando condições como:

  • Ceratite: inflamação da córnea

  • Catarata: envelhecimento prematuro e turvação do cristalino

  • DMRI: degeneração macular relacionada com a idade

 

 

Usa roupas de proteção

 

As roupas oferecem a melhor proteção possível contra o sol, especialmente se estiveres ao ar livre por longos períodos. Usa calças e um top de manga comprida feitos de materiais leves, naturais e respiráveis. Escolhe um chapéu de abas largas que proteja o pescoço e o rosto, bem como óculos de sol. Aplica protetor solar nas áreas que continuem expostas.

 

 

Evita o sol quando os raios UV são mais fortes

 

A intensidade dos raios solares depende do local onde estás, da estação e da hora do dia. Quanto mais forte for a radiação, mais perigosa é para a tua pele, caso não esteja protegida por um protetor solar eficaz. Podes verificar o Índice UV, que mede a intensidade da radiação UV num determinado local e dia. Em geral, é melhor evitar a exposição entre as 10h e as 16h.

Os danos causados pelo sol podem ser revertidos?

 

A pele danificada pelo sol pode melhorar com cuidados direcionados. Retinóides, vitamina C e AHA ajudam a reduzir linhas, rugas e marcas. Também podes recorrer a peelings químicos, tratamentos a laser ou luz intensa pulsada para reparar a pele danificada pelo sol, reduzindo a hiperpigmentação e melhorando a textura.
No entanto, os danos que a radiação solar causa ao DNA são irreversíveis. Por isso, é fundamental limitar a exposição e proteger a tua pele diariamente com protetor solar de amplo espectro.

 

 

Quando devo consultar um dermatologista?

 

É aconselhável consultar um médico ou dermatologista se:

  • A tua pele queimada pelo sol apresentar bolhas ou se tiveres febre alta

  • A tua pele estiver a sangrar, infectada ou muito dolorida após queimaduras solares

  • Uma pinta ou mancha de beleza mudar de cor, tamanho ou aparência

  • Surgirem novas lesões cutâneas com aparência incomum

Também é uma boa prática fazer verificações regulares da pele com um dermatologista para detetar quaisquer problemas ou alterações o mais cedo possível.

¹Prihadi, Ihsany Arafiasetyanto; Ellistasari, Endra Yustin; e Kusumawardani, Arie (2022) "A diferença nos valores de perda de água transepidérmica (TEWL) entre a pele exposta ao sol e a pele não exposta ao sol entre estudantes de medicina do sexo masculino", Journal of General - Procedural Dermatology & Venereology Indonesia: Vol. 6: Iss. 2, Artigo 4. DOI: 10.7454/jdvi.v6i2.1003

²Carine Jacques, Emilien L. Jamin, Anais Noustens, Christophe Lauze, Isabelle Jouanin, Gautier Doat, Laurent Debrauwer, Sandrine Bessou‐ Touya, Eggert Stockfleth, Hélène Duplan, Análise multiômica para avaliar os efeitos da exposição solar e um filtro solar FPS50 ‐ ‐ + de amplo espectro em marcadores de função de barreira cutânea em um modelo de ecossistema cutâneo, Fotoquímica e Fotobiologia, 10.1111/php.14001, 101, 2, (373-385), (2024).

³Julia Benedetti, MD, Harvard Medical School - Rev. Karen McKoy, MD, MPH, Harvard Medical School, Coups de soleil - novembro de 2023

⁴Douki, T., Leccia, MT., Béani, JC., Mouret, S., Cadete, J., Favier, A. (2007) Efeitos nocivos da radiação solar UVA: novos índices em DNA Med Sci (Paris) 2007; 23 : 124–126

⁵Flament F., Bazin R., Laquieze S. et al. – "Efeito do sol nos sinais clínicos visíveis de envelhecimento na pele caucasiana". Dermatologia Clínica, Cosmética e Investigacional 2013 ; 6 : 221-232. DOI: 10.2147/CCID.S44686.

⁶UVA causa disfunção de ETBR e BMPR2 em células endoteliais vasculares, resultando em anormalidades estruturais dos capilares da pele Miyachi, Katsuma et al. Jornal de Ciências Dermatológicas, Volume 105, Edição 2, 121 - 129

⁷Passeron, T., Krutmann, J., Andersen, M. L., Katta, R., & Zouboulis, C. C. (2020). Impacto clínico e biológico do exposoma na pele. Jornal da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia, 34(S4), 4–25. https://doi.org/10.1111/jdv.16614

⁸Biskanaki, F.; Oliveira, V.; Oliveira, A.C.; Rallis, E. Envelhecimento e o impacto da radiação ultravioleta solar na expressão do colágeno tipo I e tipo VI. Cosméticos 2023, 10, 48. https://doi.org/10.3390/cosmetics10020048

⁹Gromkowska-Kępka, K.J., Puścion-Jakubik, A., Markiewicz-Żukowska, R. e Socha, K. (2021), O impacto da radiação ultravioleta no fotoenvelhecimento da pele — revisão de estudos in vitro. J Cosmet Dermatol, 20: 3427-3431. https://doi.org/10.1111/jocd.14033

¹⁰Guan, L. L., Lim, H. W., & Mohammad, T. F. (2021). Protetores solares e fotoenvelhecimento: uma revisão da literatura atual. No American Journal of Clinical Dermatology (Vol. 22, Edição 6, pp. 819–828). Adis. https://doi.org/10.1007/s40257-021-00632-5

¹¹Chen, J., Liu, Y., Zhao, Z., & Qiu, J. (2021). Estresse oxidativo na pele: Impacto e proteção relacionada. No International Journal of Cosmetic Science (Vol. 43, Edição 5, pp. 495–509). John Wiley and Sons Inc. https://doi.org/10.1111/ics.12728

¹²Mann, T., Eggers, K., Rippke, F., Tesch, M., Buerger, A., Darvin, M. E., Schanzer, S., Meinke, M. C., Lademann, J., & Kolbe, L. (2020). A luz visível de alta energia em doses e intensidades ambientais induz o estresse oxidativo da pele - Efeitos protetores do antioxidante e indutor de Nrf2 Licochalcone A in vitro e in vivo. Fotodermatologia Fotoimunologia e Fotomedicina, 36(2), 135–144. https://doi.org/10.1111/phpp.12523

¹³Na Bioderma